quinta-feira, 30 de julho de 2009

Frases IV

“As religiões são como pirilampos: só brilham na escuridão.” Sebastièn Faure

“A idéia de um Ente supremo que cria um mundo no qual uma criatura deve comer outra para sobreviver e, então, proclama uma lei dizendo: ‘Não Matarás é tão monstruosamente absurda que não consigo entender como a humanidade a tem aceito por tanto tempo.” Peter de Vries

“É certamente prejudicial para as almas tornar uma heresia acreditar no que é provado.” Galileu Galilei

“A verdade nunca perde em ser confirmada.” Shakespeare

“Os teólogos dizem: isso são mistérios insondáveis. Ao que respondemos: são absurdidades imaginadas por vós próprios. Começais por inventar o absurdo, depois fazei-nos dele a imposição como mistério divino, insondável e tanto mais profundo quando mais absurdo. É sempre o mesmo procedimento: credo quia absurdum [creio porque é absurdo].” Bakunin

“Para os peixinhos do aquário, quem troca a água é Deus.” Mário Quintana

“Por simples bom senso, não acredito em Deus. Em nenhum.” Charles Chaplin

“Governar acorrentando a mente através do medo de punição em outro mundo é tão baixo quanto usar a força.” Hipácia

“A crença em Deus subsiste devido ao desejo de um pai protetor e imortalidade, ou como um ópio contra a miséria e sofrimento da existência humana.” Sigmund Freud

“Se a bíblia está errada ao nos dizer de onde viemos, como podemos confiar nela ao dizer pra onde iremos?” Justin Brown

FONTE: Ateus.net

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Pandemia de lucros

´PARA REFLETIR’

Que interesses econômicos se movem por detrás da gripe porcina???
No mundo, a cada ano morrem milhões de pessoas vitimas da Malária que se podia prevenir com um simples mosquiteiro.
Os noticiários, disto nada falam!
No mundo, por ano morrem 2 milhões de crianças com diarreia que se poderia evitar com um simples soro que custa 25 centimos.
Os noticiários disto nada falam!
Sarampo, pneumonia e enfermidades curáveis com vacinas baratas, provocam a morte de 10 milhões de pessoas a cada ano.
Os noticiários disto nada falam!
Mas há cerca de 10 anos, quando apareceu a famosa gripe das aves, os noticiários mundiais inundaram-se de notícias.
Uma epidemia, a mais perigosa de todas…Uma Pandemia!
Só se falava da terrífica enfermidade das aves.
Não obstante, a gripe das aves apenas causou a morte de 250 pessoas, em 10 anos, 25 mortos por ano.
A gripe comum, mata por ano meio milhão de pessoas no mundo. Meio milhão contra 25.
Então, porque se armou tanto escândalo com a gripe das aves?
Porque atrás desses frangos havia um “galo”, um galo de crista grande.
A farmacêutica transnacional Roche com o seu famoso Tamiflú vendeu milhões de doses aos países asiáticos.
Ainda que o Tamiflú seja de duvidosa eficácia, o governo britânico comprou 14 milhões de doses para prevenir a sua população.
Com a gripe das aves, a Roche e a Relenza, as duas maiores empresas farmacêuticas que vendem os antivirais, obtiveram milhões de dólares de lucro.
Antes com os frangos e agora com os porcos.
Sim, agora começou a psicose da gripe porcina. E todos os noticiários do mundo só falam disso.
Já não se fala da crise económica nem dos torturados em Guantánamo.
Só a gripe porcina, a gripe dos porcos.
E eu pergunto-me: se atrás dos frangos havia um “galo”… atrás dos porcos… não haverá um “grande porco”?
A empresa norte-americana Gilead Sciences tem a patente do Tamiflú. O principal acionista desta empresa é nada menos que um personagem sinistro, Donald Rumsfeld, secretário da defesa de George Bush, artífice da guerra contra Iraque.
Os acionistas das farmacêuticas Roche e Relenza estão esfregando as mãos, estão felizes pelas suas vendas novamente milionárias com o duvidoso Tamiflú.
A verdadeira pandemia é de lucro, os enormes lucros destes mercenários da saúde.
Não nego as necessárias medidas de precaução que estão a ser tomadas pelos países.
Mas se a gripe porcina é uma pandemia tão terrível como anunciam os meios de comunicação.
Se a Organização Mundial de Saúde se preocupa tanto com esta enfermidade, porque não a declara como um problema de saúde pública mundial e autoriza o fabrico de medicamentos genéricos para combatê-la?
Prescindir das patentes da Roche e Relenza e distribuir medicamentos genéricos gratuitos a todos os países, especialmente os pobres. Essa seria a melhor solução.

FONTE:
Recebi este texto pela internet. Desconheço o autor do mesmo, mas como achei o assunto pertinente resolvi colocá-lo aqui para reflexão.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Estação Ciência - Olinda - PE. 2/2

DARCY RIBEIRO
Antropólogo e educador brasileiro.
26/10/1922, Montes Claros (MG)
17/2/1997, Brasília (DF)

O antropólogo Darcy Ribeiro também escreveu prosa de ficção
Já sabendo que sua doença era terminal, Darcy Ribeiro confessou no livro de memórias: "Termino esta minha vida já exausto de viver, mas querendo mais vida, mais amor, mais saber, mais travessuras". Tudo muito coerente com quem sempre se declarou um "fazedor".
Filho de farmacêutico e professora, Darcy Ribeiro mudou-se para o Rio de Janeiro com o objetivo de estudar medicina. Até ingressou na faculdade, mas abandonou o curso depois de três anos.
Transferiu-se para São Paulo, indo estudar ciências sociais na Escola de Sociologia e Política e ali graduando-se em 1946. Depois, em 1949, entrou para o Serviço de Proteção aos Índios (antecessor da Funai), onde trabalharia até 1951. Passou várias temporadas com os indígenas do Mato Grosso (então um só estado) e da Amazônia, publicando as anotações feitas durante essas viagens. Colaborou ainda para a fundação do Museu do Índio (que dirigiu) e a criação do parque indígena do Xingu.
Na época, Darcy Ribeiro escreveu diversas obras de etnografia e defesa da causa indigenista, contribuindo com estudos para a Unesco e a Organização Internacional do Trabalho. Em 1955, organizou o primeiro curso de pós-graduação em antropologia, na Universidade do Brasil (Rio de Janeiro), onde lecionou etnologia até 1956.
No ano seguinte, passou a trabalhar no Ministério da Educação e Cultura. Lutou em defesa da escola pública e (junto com Anísio Teixeira) fundou a Universidade de Brasília (da qual seria reitor em 1962-3).
Em 1961, foi ministro da Educação no governo Jânio Quadros. Mais tarde, como chefe da Casa Civil no governo João Goulart, desempenhou papel relevante na elaboração das chamadas reformas de base. Com o golpe militar de 1964, Darcy Ribeiro teve os direitos políticos cassados e foi exilado.
Viveu então em vários países da América Latina, defendendo a reforma universitária. Foi professor na Universidade Oriental do Uruguai e assessorou os presidentes Allende (Chile) e Velasco Alvarado (Peru). Naquele período, Darcy Ribeiro redigiu grande parte de sua obra de maior fôlego: os estudos antropológicos da "Antropologia da Civilização", em seis volumes (o último, "O Povo Brasileiro", ele publicaria em 1995).
Em 1976, retornou para o Brasil, dedicando-se à educação pública. Quatro anos depois, foi anistiado, iniciando uma bem-sucedida carreira política. Em 1982, elegeu-se vice-governador do Rio de Janeiro. Nesse cargo, trabalhou junto ao governador Leonel Brizola na criação dos Centros Integrados de Educação Pública (Ciep).
Em 1990, foi eleito senador, posto em que teve destacada atuação.
Em 1992, passou a integrar a Academia Brasileira de Letras. Além da obra antropológica, Darcy Ribeiro publicou os romances "Maíra", "O Mulo", "Utopia Selvagem" e "Migo".
No último ano de vida, Darcy Ribeiro dedicou-se a organizar a Fundação Darcy Ribeiro, com sede na antiga residência em Copacabana (no Rio de Janeiro).
Vítima de câncer, Darcy Ribeiro morreu aos 74 anos.
Mapa de Pernambuco.

Barreiros, foi aqui que ela nasceu.

JOSUÉ DE CASTRO
"Denunciei a fome como flagelo fabricado pelos homens, contra outros homens", Josué de Castro.
Esta página foi realizada a partir de um convênio firmado entre a FBCN - Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza e o Ministério da Saúde.
Josué de Castro é uma destas figuras marcantes de cientista que teve uma profunda influência na vida nacional e grande projeção internacional nos anos que decorreram entre 1930 e 1973. Ele dedicou o melhor de seu tempo e de seu talento para chamar a atenção para o problema da fome e da miséria que assolavam e que, infelizmente ainda assolam, o mundo.
Nascido no Recife e graduado em medicina pela Universidade do Brasil em 1929, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro, logo nos primeiros anos de formado, entendeu que “a fome” estava presente na vida de grande parte da população brasileira.
Crítico das especializações, seu trabalho científico foi marcado pela multidisciplinaridade. E a fome foi sua principal e corajosa escolha. Mas além da fome, também estudou questões de interesse global que lhe são relacionadas, como o meio ambiente, o subdesenvolvimento e a paz.
A apropriação injusta e ilegal da generosidade e abundância dos recursos da natureza, é, segundo Josué, responsável pelo subdesenvolvimento, gerador de miséria e a fome. A paz dependeria, fundamentalmente, do desarmamento aliado a um equilíbrio econômico do mundo, a partir de uma distribuição da riqueza visando o verdadeiro desenvolvimento a ser buscado, o humano.
Foi um cientista incansável e, na metade do século passado, contrariando o pensamento então dominante, empreendeu trabalho científico que desnaturalizava a fome.
Ao escrever, em 1946, o festejado livro “Geografia da Fome” afirmava que a fome não era um problema natural, isto é, não dependia nem era resultado dos fatos da natureza, ao contrário, era fruto de ações dos homens, de suas opções, da condução econômica que davam a seus paises.
Nas obras científicas que se seguiram, Josué ampliou suas convicções e aprimorou seus conceitos, visando sempre a inclusão social. Compreendeu que era imprescindível aumentar a renda do trabalhador, e foi um dos precursores na defesa do salário mínimo. Sabia dos males que a nutrição deficiente, nas crianças, poderia acarretar, e ajudou a formular a política de merenda escolar, iniciativa que ainda hoje atende a expressivo número de estudantes em nosso País. Na agricultura familiar, tinha certeza, estaria a melhor forma de fixar o homem no campo e possibilitar sua alimentação. Assim, combateu o latifúndio e defendeu a reforma agrária. Recebeu o Prêmio Internacional da Paz e indicações para receber o Prêmio Nobel da Paz . Percebeu, prematuramente, as agressões que sofria o meio ambiente e colocou-se como um combatente ecológico, em tempos em que até a expressão ainda era novidade. Após uma longa carreira de êxitos científicos, Josué de Castro teve seus direitos políticos cassados pelo regime militar que dominou o País a partir de 1964. Exilou-se em Paris onde passou a lecionar na Sorbonne., e onde morreu em 1973, sem ter voltado vivo ao seu País. morreu sem mesmo ter recebido oficialmente e nominalmente anistia . O cidadão do mundo Josué de Castro não viveu para ver restabelecida sua condição de cidadão brasileiro. Foi um profeta, um homem a frente de seu tempo.
Entendia que o desequilíbrio, provocado pela desigualdade econômica, poderia ocasionar mais estragos para a humanidade do que as diferenças ideológicas. “O que divide os homens não são as coisas, são as idéias de que eles têm das coisas, e as idéias dos ricos são bem diferentes das idéias dos pobres”, pregava, com surpreendente clareza, para os tempos da guerra fria.
Foi, ainda, capaz de prever a ampliação da chamada globalização, na qual a vida econômica é comandada pelas empresas, representando os Estados que são meros executores da política territorial e econômica das mesmas. Processo que aumenta a concentração geográfica e acentua as diferenças regionais, contrariando o desenvolvimento humano.
Entretanto, a modernidade e a globalização que Josué previu e desejou seria aquela em que a tecnologia mais avançada seria utilizada para melhor distribuir a riqueza, quer do ponto de vista geográfico, quer do econômico, e trazer uma era de bem-estar e de verdadeiro progresso para a humanidade.
O ano de 2008 assinala o centenário de nascimento de Josué de Castro. Um brasileiro cuja trajetória de vida merece ser lembrada. Médico, escritor, político, professor, cientista social, um homem de múltiplos saberes e de ações que sempre visavam atender os anseios dos mais pobres, especialmente daqueles que enfrentavam o problema da fome e suas conseqüências.
Anna Maria de Castro
Professora titular da UFRJ
Doutora em Sociologia Aplicada
(filha de Josué de Castro)

MILTON SANTOS (1926 / 2001 )
O Prof. Dr. Milton Santos (Milton de Almeida Santos ou Milton Almeida dos Santos), nasceu em Brotas de Macaúbas, no interior da Bahia, no dia 03 de Maio de 1926. Geógrafo e livre pensador brasileiro, homem amoroso, afável, fino, discreto e combativo, dizia que a maior coragem, nos dias atuais, é pensar, coragem que sempre teve. Doutor honoris causa em vários países, ganhador do prêmio Vautrin Lud, em 1994 ( o prêmio Nobel da geografia), professor em diversos países (em função do exílio político causado pela ditadura de 1964), autor de cerca de 40 livros e membro da Comissão Justiça e Paz de São Paulo, entre outros.
O Prof. Milton Santos formou-se em Direito no ano de 1948, pela UFBA (Universidade Federal da Bahia), foi professor em Ilhéus e Salvador, autor de livros, que surpreenderam os geógrafos brasileiros e de todo o mundo, pela originalidade e audácia: "O Povoamento da Bahia" (48), "O Futuro da Geografia" (53), "Zona do Cacau" (55) entre muitos outros. Em 1958, já voltava da Universidade de Estrasburgo, da França, com o doutorado em Geografia, trabalhou no jornal "A Tarde" e na CPE (Comissão de Planejamento Econômico-BA), precursora da Sudene, foi preso em 1964 e exilado. Passou o período entre 1964 a 1977 ensinando na França, Estados Unidos, Canadá, Peru, Venezuela, Tânzania; escrevendo e lutando por suas idéias. Foi o único brasileiro e receber um "prêmio Nobel", o Vautrin Lud, que é como um Nobel de Geografia. Outras de suas magistrais obras são: "Por Uma Outra Globalização" e "Território e Sociedade no Século XXI" (editora Record) .
Milton Santos, este grande brasileiro, morreu em São Paulo-SP, no dia 24 de Junho de 2001, aos 75 anos, vítima de câncer.

Em Buíque vivem os índios da tribo Kapinauá.


Nicolau Copérnico ( 1473 - 1543 )
Ao propor a teoria segundo a qual a Terra dá uma volta diária completa em torno de seu eixo e uma volta anual em torno do Sol, Copérnico desencadeou uma revolução na ciência, na filosofia e na religião.
Nicolau Copérnico (em polonês Mikolaj Kopernik), nasceu em Torun, Polônia, em 19 de fevereiro de 1473, numa família de ricos negociantes. Aos 18 anos entrou para a Universidade de Cracóvia, famosa na época por empreender o estudo da matemática como fundamento da astronomia. Ao completar 24 anos de idade, mudou-se para Bolonha e mais tarde para Pádua, onde aprofundou seus conhecimentos matemáticos e estudou a língua e a cultura da Grécia clássica.
Em 1497, Copérnico regressou à Polônia para assumir o cargo de cônego da catedral de Frauenburg, que lhe garantia emprego vitalício. O desejo de aprender o levou de volta à Itália, onde integrou-se à agitação cultural da época. Estudou medicina e leis em Pádua e iniciou as pesquisas astronômicas que o levaram a duvidar da teoria geocêntrica, então de aceitação geral, segundo a qual a Terra é o centro do universo.
O novo sistema planetário imaginado por Copérnico contradizia as idéias geocêntricas de Ptolomeu, astrônomo alexandrino do século II, adotadas pelos teólogos medievais que rejeitavam qualquer teoria que não conferisse à Terra o lugar central do universo. A teoria geocêntrica atribuía aos planetas órbitas perfeitamente circulares em torno da Terra, descritas dentro de um complicado sistema de percursos denominados epiciclos.
Copérnico relutou antes de tornar públicas suas idéias sobre o sistema solar e tratou de fazê-lo da maneira mais respeitosa possível em relação à ordem estabelecida. Na verdade, seu raciocínio básico firmava-se também em critérios teológicos: perguntava em que lugar, melhor do que o centro do sistema solar, poderia o Criador ter situado a lâmpada que ilumina o mundo. Assim, suas relações com a igreja nunca chegaram ao declarado antagonismo que caracterizaria a posição dos teólogos frente a Galileu. Em todas suas obras e anotações sobre a estrutura do universo, Copérnico considerava sua própria hipótese como um mero exercício geométrico, talvez pela necessidade de evitar acusações de heresia.
As teorias de Copérnico se complicaram desnecessariamente com a tentativa de explicar as irregularidades dos epiciclos ptolomaicos. Por esse motivo, o sistema copernicano só ganhou coerência irrefutável depois que Kepler demonstrou a forma elíptica das órbitas e Galileu comprovou esse fato com observações telescópicas.
O compêndio que guarda as teorias de Copérnico é o De revolutionibus orbium caelestium (Sobre as revoluções dos orbes celestes), obra concluída em 1530 mas cuja publicação só se iniciou em 1540, após a aprovação do autor. Conta-se que o primeiro exemplar impresso do trabalho chegou às mãos de Copérnico no último dia de vida do astrônomo, que morreu em 24 de maio de 1543 em Frauenburg.

ALBERTO SANTOS DUMONT
nascido em Palmira – MG (hoje Santos Dumont – MG), a 20 de julho de 1873, foi um engenheiro apesar de não ter tido formação acadêmica nessa área – e pioneiro da aviação. Herdeiro de uma família de cafeicultores prósperos, interessava-se pela engenharia e logo adolescente pôde pilotar as locomotivas da fazenda de seu pai, devidamente autorizado.
Também ajudava na manutenção das máquinas de café e da máquina de costura de sua mãe. Analisando o funcionamento das máquinas a vapor, das engrenagens e a transmissão das polias, aprendeu a lidar com equipamentos mecânicos. Seus avós paternos eram franceses e ele pôde se dedicar aos estudos da ciência e da mecânica vivendo em Paris. Ao contrário de outros aeronautas da época, deixava suas pesquisas como domínio público e sem registrar patentes. Ele foi o primeiro a decolar a bordo
de um avião, impulsionado por um motor aeronáutico, apesar de alguns países considerarem os Irmãos Wright como os inventores do avião, por uma decolagem ocorrida em 17 de dezembro de 1903. Santos Dumont foi o primeiro a cumprir um circuito pré-estabelecido sob testemunho oficial de especialistas, jornalistas e da população parisiense. Em 23 de outubro de 1906, voou cerca de 60 metros e a uma altura de 2 a 3 metros com seu 14 Bis, no Campo de Bagatelle em Paris. Menos de um
mês depois, repetiu o feito e, diante de uma multidão de testemunhas,
percorreu 220 metros a uma altura de 6 metros. O vôo do 14-Bis foi o primeiro verificado pelo Aeroclube da França de um aparelho mais pesado que o ar na Europa, e possivelmente a primeira demonstração pública de um veículo levantando vôo por seus próprios meios, sem ser catapultado. O 14 Bis teve uma decolagem auto-propelida e, por isso, Santos Dumont é considerado por parte da comunidade científica e aeronáutica e principalmente em seu país de origem, o Brasil, como o pai da aviação.
Recebeu vários prêmios e condecorações, inclusive do Aeroclube da França .Com o tempo, Dumont passou a sofrer de esclerose múltipla, o que só piorou ao ver seu invento ser utilizado pelas tropas alemãs durante a primeira guerra mundial. Finalmente, quando já havia retornado ao Brasil, deu fim a própria vida em Guarujá – SP, a 23 de julho de 1932, possivelmente devido a uma angústia profunda causada por ver aviões em combate sobrevoando o Guarujá, durante a revolução constitucionalista
de 1932, em que o estado de São Paulo se levantou contra o governo revolucionário de Getúlio Vargas.

Depois dele olha o que aconteceu.



Réplica de um relógio solar construído pelos índios antes de qualquer contato com os homens brancos. Encontrado no interior da Bahia.

Como estamos felizes por estarmos aprendendo tanta coisa.


A vida de Newton pode ser dividida em três períodos. O primeiro sua juventude de 1643até sua graduação em 1669. O segundo de 1669 a 1687, foi o período altamente produtivo em que ele era professor Lucasiano em Cambridge. O terceiro período viu Newton como um funcionário do governo bem pago em Londres, com muito pouco interesse pela matemática.
Isaac Newton nasceu em 4 de janeiro de 1643 (quase um ano depois da morte de Galileo) em Woolsthorpe, Lincolnshire, Inglaterra. Embora tenha nascido no dia de Natal de 1642, a data dada aqui é no calendário Gregoriano, que adotamos hoje, mas que só foi adotada na Inglaterra em 1752. Newton veio de uma família de agricultores, mas seu pai morreu antes de seu nascimento. Ele foi criado por sua avó. Um tio o enviou para o Trinity College, Cambridge, em Junho de 1661.
O objetivo inicial de Newton em Cambridge era o direito. Em Cambridge ele estudou a filosofia de Aristóteles (384aC-322ac), Descartes (René Descartes, 1596-1650), Gassendi (Pierre Gassendi, 1592-1655), e Boyle (Robert Boyle, 1627-1691), a nova álgebra e geometria analítica de Viète (François Viète 1540-1603), Descartes, e Wallis (John Wallis, 1616-1703); a mecânica da astronomia de Copérnico e Galileo, e a ótica de Kepler o atraíram.

Ôpa! Cuidado para não cair.


ALAVANCA
"Dê-me um lugar para me firmar e um ponto de apoio para minha alavanca que eu deslocarei a Terra". (Arquimedes, cientista grego)


Que tal o meu triciclo?





Como é que eu saio dessa?










Ondas.




O que é bom dura pouco, hora de voltar para casa. Passeio maravilhoso, todo mundo devia conhecer este Espaço.


Isto é só uma parte do Espaço Ciência, porque durante as duas horas da visita só dá para ver três das sete áreas existentes. Temos que voltar outro dia para ver o restante.

Espaço Ciência - Olinda - PE. 1/2

Espaço Ciência uma jornada espetacular!
Conhecimento e diversão no maior museu de ciência ao ar livre do país.
http://www.espacociencia.pe.gov.br/

No último sábado fomos visitar o Espaço Ciência no Complexo de Salgadinho em Olinda, Pernambuco.
Um passeio divertido, educativo e extremamente útil para despertar o espírito científico das crianças adoramos.






Alfabeto em Libras
Fase 1- Alfabeto - Nesta fase são apresentados a você o alfabeto em português e seus correspondentes em LIBRAS - Lingua Brasileira de Sinais.
Fonte: www.cts.org.br
Alfabeto de Libras
O Alfabeto de Libras (Língua Brasileira de Sinais) teve sua origem ainda no Império. Em 1856, o conde francês Ernest Huet desembarcou no Rio de Janeiro com o alfabeto manual francês e alguns sinais. O material trazido pelo conde, que era surdo, foi adaptado e deu origem à Libras. Este sistema foi amplamente difundido e assimilado no Brasil.
No entanto, a oficialização em lei da Libras só ocorreu um século e meio depois, em abril de 2002 - nesse período, o Brasil trocou a monarquia pela república, teve seis Constituições e viveu a ditadura militar.
O longo intervalo deve-se a uma decisão tomada no Congresso Mundial de Surdos, na cidade italiana de Milão, em 1880. No evento, ficou decidido que a língua de sinais deveria ser abolida, ação que o Brasil implementou em 1881.
A Libras quase mudou de nome e só voltou a vigorar em 1991, no Estado de Minas Gerais, com uma lei estadual. Só em agosto de 2001, com o Programa Nacional de Apoio à Educação do Surdo, os primeiros 80 professores foram preparados para lecionar a língua brasileira de sinais. A regulamentação da Libras em âmbito federal só se deu em 24 de abril de 2002, com a lei n° 10.436.
"Duvide e descubra" escrito em Libras.





Experiência de não visão.
Quem quer jogar xadrez?



Jean Piaget.
História de Piaget, biografia, teoria de Piaget, construtivismo, psicologia educacional, frases de Piaget
Piaget: grande contribuição para a pedagogia
Quem foi?
Um dos mais importantes pesquisadores de educação e pedagogia, Jean Piaget nasceu na cidade de Neuchâtel (Suíça) em 9/08/1896 e morreu em 17/9/1980. Especializou-se em psicologia evolutiva e também no estudo de epistemologia genética. Seus estudos sobre pedagogia revolucionaram a educação, pois derrubou várias visões e teorias tradicionais relacionadas à aprendizagem.
Foi morar na cidade de Zurique em 1918, onde trabalhou num laboratório de psicologia e estagiou numa clínica de psiquiatria. Estudo psicopatologia na Universidade de Sorbonne na França.
Pequisas:
Piaget fez pesquisas sobre as características do pensamento infantil com crianças francesas e também com deficientes mentais. No ano de 1921 escreveu suas primeiras teorias pedagógicas. Foi diretor do Instituto Jean-Jacques Rousseau na Suíça e lecionou psicologia infantil na Universidade de Genebra.
Idéias:
As idéias de Piaget estão presentes em diversos colégios do mundo todo. Suas teorias buscam implantar nos espaços de aprendizagem uma metodologia inovadora que busca formar cidadãos criativos e críticos. De acordo com suas teorias, o professor não deve apenas ensinar, mas sim e antes de tudo, orientar os educandos no caminho da aprendizagem autônoma.
Principais livros de Piaget:
- A Linguagem e o Pensamento na Criança (1923)
- O Juízo e o Raciocínio na Criança (1924).
Frases de Piaget
- "O principal objetivo da educação é criar indivíduos capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram."
- "As estruturas operatórias da inteligência não são inatas."

Paulo Freire.
Nome completo: Paulo Reglus Neves Freire
Nascimento: 19 de setembro de 1921, Recife, Pernambuco
Morte: 2 de maio de 1997, São Paulo
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação: Educador
Escola/tradição Marxista
Principais interesses: Educação
Idéias notáveis Pedagogia crítica
Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19 de setembro de 1921 — São Paulo, 2 de maio de 1997) foi um educador brasileiro. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial[1], tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.
Biografia:
Paulo Freire nasceu em 19 de setembro de 1921 em Recife. Sua família fazia parte da classe média, mas Freire vivenciou a pobreza e a fome na infância durante a depressão de 1929, uma experiência que o levaria a se preocupar com os mais pobres e o ajudaria a construir seu revolucionário método de alfabetização. Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África. Pelo mesmo motivo, sofreu a perseguição do regime militar no Brasil (1964-1985), sendo preso e forçado ao exílio.[carece de fontes?]
O educador procurou fazer uma síntese de algumas correntes do pensamento filosófico de sua época, como o existencialismo cristão, a fenomenologia, a dialética hegeliana e o materialismo histórico.[carece de fontes?] Essa visão foi aliada ao talento como escritor que o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos, quase sempre ligados a partidos de esquerda.
A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização,


Érika (monitora) explicando como a política determinou a forma como vemos o Universo.


John dalton.
Químico, físico e professor inglês (6/9/1766-27/7/1844). Responsável pela elaboração da moderna teoria atômica da matéria. Nasce em Eaglesfield e estuda na Quaker''s School de Eaglesfield.
Dedica a vida ao ensino e à pesquisa, dando aula em Kendal e Manchester. Desenvolve trabalhos significativos nas áreas de meteorologia, física, gramática e lingüística, além da química. Apesar de conhecida entre os cientistas da época a idéia de que a matéria se compõe de átomos, é Dalton quem estabelece seu modelo definitivo.
Apresenta sua Teoria Atômica em uma série de conferências realizadas na Royal Institution de Londres entre 1803 e 1807. Seu nome entra para a história da ciência também por causa da descoberta e descrição do daltonismo, deficiência visual para diferenciar as cores, da qual é portador.
Percebe o problema ainda jovem e, ao pesquisar o fenômeno em outras pessoas, observa que algumas sofrem de daltonismo apenas em circunstâncias especiais e que a cegueira cromática é mais acentuada no campo do vermelho (protanopsia) ou do verde (deuteranopsia).
Átomo de carbono.

Dimitri Mendeleev (1834-1907)
Dimitri Mendeleev foi um químico russo muito famoso. É considerado pela comunidade científica um dos maiores gênios da química. Mendeleev nasceu em Tobolsk, na Sibéria, em 1834. Doutorou-se na Universidade de São Petersburgo, onde começou a lecionar em 1866. O conceito de periodicidade química deve seu desenvolvimento, em especial, a dois químicos, Lothar Meyer (alemão) e Dimitri Mendeleev (russo).
Trabalhando independentemente, chegaram a um correlacionamento mais detalhado das propriedades dos elementos e suas massas atômicas. Isso proporcionou uma melhor visualização da periodicidade das propriedades dos elementos.
Vários cientistas contribuíram para que se chegasse à classificação periódica dos elementos; porém o trabalho de Mendeleev destacou-se por ser o mais completo e ousado.
Mendeleev iniciou sua pesquisa sobre a periodicidade dos elementos ao iniciar seu trabalho como professor na Universidade de São Petersburgo. Mendeleev sentiu a necessidade de organizar os dados da Química Inorgânica e começou a colecionar todas as informações sobre os elementos conhecidos na época. Os dados eram anotados em cartões, que eram fixados na parede de seu laboratório e, conforme observava alguma semelhança, mudava a posição dos cartões.
Esse quebra-cabeça deu origem a uma Tabela Periódica, na qual os elementos foram dispostos em filas horizontais, de acordo com as massas atômicas crescentes, e colunas verticais, com elementos de propriedades semelhantes.
Em 1869 Mendeleev apresentou à comunidade científica a sua lei periódica dos elementos. Sentindo-se muito seguro da validade de sua classificação, Mendeleev deixou posições vazias na sua tabela, dedicada a elementos que eram desconhecidos. Predisse, com uma precisão surpreendente, as propriedades dos mesmos quando viessem a ser conhecidos. Para isso utilizou como base as propriedades dos elementos vizinhos.
Vamos ver um exemplo da verdadeira genialidade de Mendeleev?
A tabela abaixo mostra as propriedades do germânio e as propriedades previstas por Mendeleev para esse elemento, que na época era desconhecido e o qual Mendeleev nomeou de eka-silício.
Propriedades previstas por Mendeleev para o eka-silício (1871)
propriedades determinadas experimentalmente para o germânio (Ge) (1885)
Massa atômica 72 72,6
Densidade (g/cm3) 5,50 5,47
Cor Cinzento Cinzento claro
Densidade (g/cm3) do óxido 4,7 4,7
O trabalho desenvolvido por Mendeleev foi surpreendente, pois suas pesquisas foram desenvolvidas em uma época em que muitos elementos naturais eram desconhecidos como, por exemplo, os gases nobres. Não se conhecia a estrutura atômica e os números atômicos que são utilizados na organização dos elementos da tabela atual. Somente em 1913 Henry G. L. Mosely estabeleceu o conceito de número atômico; porém essa descoberta não provocou grandes alterações na classificação dos elementos feita por Mendeleev, apenas alguns rearranjos.
Em homenagem a este brilhante cientista, foi dado o seu nome ao elemento de número atômico 101 - Mendelévio.
Texto: Dra.Renata M.S.Celeghini

Érika explicando o átomo.

Pangéia.
No início do século XX, o meteorologista alemão Alfred Wegener levantou uma hipótese que criou uma grande polêmica entre a classe científica da época. Segundo ele, há aproximadamente 200 milhões de anos, os continentes não tinham a configuração atual, pois existia somente uma massa continental, ou seja, não estavam separadas as Américas da África e da Oceania.
Essa massa continental contínua foi denominada de Pangéia, do grego "toda a Terra", e era envolvida por um único Oceano, chamado de Pantalassa.
Passados milhões de anos, a Pangéia se fragmentou e deu origem a dois megacontinentes denominados de Laurásia e Godwana, essa separação ocorreu lentamente e se desenvolveu deslocando sobre um subsolo oceânico de basalto.
Após esse processo, esses dois últimos deram origem à configuração atual dos continentes que conhecemos. Para conceber tal teoria, Wegener tomou como ponto de partida o contorno da costa americana com a da África ,que visualmente possui um encaixe quase que perfeito. No entanto, somente esse fato não fundamentou sua hipótese científica.
Outra descoberta importante para fundamentar sua teoria foi a comparação de fósseis encontrados na região brasileira e na África, ele constatou que tais animais eram incapazes de atravessar o Oceano Atlântico, assim concluiu que os animais teriam vivido nos mesmos ambientes em tempos remotos.
Mesmo após todas as informações contidas na hipótese, a teoria não foi aceita, foi ridicularizadas pela classe científica. Sua hipótese foi confirmada somente em 1960, após 30 anos da morte de Wegener , tornando-se a mais aceita.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Érika explicando a separação dos continentes

Miniatura de um vulcão.

A física polonesa Maria Skodowska Curie (1867-1934) é uma famosa personagem da história da ciência. Foi a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel, conseguindo se destacar como pesquisadora em uma época em que as universidades eram um domínio masculino. Mas qual, afinal, foi sua contribuição importante à ciência? Podemos dizer que, com a colaboração de seu marido Pierre Curie, ela “inventou” a radioatividade e descobriu novos elementos radioativos – o tório, o polônio e o rádio. Foi apenas a partir do seu trabalho que surgiu um enorme interesse pelos fenômenos radioativos e que essa área começou a se desenvolver de fato.

Dinosauro.



Outros animais pré-históricos.





A evolução.


No tempo das cavernas.