quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Escolhas... Sempre escolhas!

Seg, 26 Out, 08h07
Sandra Maia*/Especial para BR Press
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(BR Press) - Esta semana, conversando com um amigo, percebemos o quanto deixamos de
lado nossos sonhos. Por vezes por causas nobres; por outras, por questões que, bem,
poderiam ser postergadas em prol dos nossos objetivos.
E por que o tema? A questão é: quando haverá tempo para que possamos verdadeiramente
existir - dentro ou fora da relação? Porque nos permitimos encolher, emburrecer,
deixar de ser?
Isso! Estou falando do mais básico - da razão fundamental - de estarmos aqui:
Existir. Ser. Acontecer...
E, se o tempo passa, com ele passa também a vida e tudo o que fazemos ou não fazemos
- até mesmo a mistura que criamos quando incorporamos o que não é nosso, deixamos de
estar presentes... (e isso pode ser tudo ou nada... aquele mau humor que não nos
pertence, aquela tristeza que não é nossa, aquela vontade de morrer que não
compartilhamos etc, etc...).
Outras esferas
E tem mais: se nos comportamos dessa maneira na relação amorosa, deixamo-nos também
contaminar nas relações familiares, naquele grupo de amigos, na organização, no
clube, de qualquer segmento que nos destaca do todo.
E então vamos passar a viver só! Não vamos mais participar de qualquer grupo social,
profissional ou familiar???? Não! A questão, lembre-se, é: Como continuar a existir
dentro ou fora da relação?
Conjunto
Somos, afinal, especiais enquanto pertencemos... E, nesse sentido, contribuímos para
que o outro, a organização, o grupo como um todo tenha alma, visão, missão... Tenha
um motivo de existência. Participamos da construção de diferentes sonhos e isso
também nos faz melhor.
Ajudamos nossos companheiros, familiares, amigos ou empregadores a construir seus
sonhos. Interferimos na construção da sua missão do significado de sua existência.
Viabilizamos a visão, ou seja, tudo o que é possível. Absorvemos seus valores ou
melhor, nos identificamos ou até mesmo nos associamos a estes e dessa forma, tocamos
nosso dia-a-dia.
No centro dos sonhos.
Às vezes mais perto, às vezes milhas e milhas distantes do nosso centro... E, se é
assim com todos, por que para alguns é mais fácil manter-se no eixo, na essência, no
ser? Por que alguns respondem melhor a questão acima?
Realmente, acredito que não seja fácil para ninguém manter-se no centro, em si
mesmo, no sonho. Os atalhos estão aí e, sem perceber, escolhemos um ou outro ao
longo da vida. E estes, com certeza, nos tiram do foco. E não só os atalhos nos
distraem - nos deparamos com situações todo o tempo, com algo que gostamos muito -
um jardim, uma flor, uma relação, um novo emprego etc., etc... Ou que não gostamos -
um dia de chuva, um carro quebrado, um atraso, um desencontro, etc, etc...
E, como Alice no País das Maravilhas, ora tomamos uma ou outra direção - nos
esquivamos, paralisamos ou vamos em frente e, sem perceber ou compreender bem,
deixamos de saber para onde estamos indo. Onde de fato queremos chegar. O que
queremos ser - qual era mesmo o sonho?
E, então, para aqueles todos que não sabem onde estão, para onde vão ou onde querem
chegar, o problema é: não há qualquer possibilidade de reencontrar-se, a não ser com
forte trabalho de autoconhecimento, meditação, autotransformação. Tudo o que nos
remete para dentro, para o que conta, para o que viemos... Escolhas... Sempre
escolhas!
http://br.noticias.yahoo.com/s/26102009/11/entretenimento-relacionamentos-espaco-so.html

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