quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Lei de Comunicação de Massa

Saiu no Globo online:

"Oposição abandona votação
Deputados argentinos aprovam projeto que regulamenta meios de comunicação
Publicada em 17/09/2009 às 02h22m

BUENOS AIRES – A Câmara de Deputados da Argentina aprovou na madrugada desta quinta-feira um projeto oficial para regular os meios de comunicação apesar das críticas da oposição, que teme um maior controle do Estado sobre o setor e abandonou o recinto antes da votação.
Depois de quase 14 horas de debate, o projeto conseguiu 146 votos a favor enquanto três legisladores votaram contra e três se abstiveram. O projeto foi aprovado em geral e os legisladores continuaram a sessão para analisar os artigos em particular.
Depois da aprovação dos deputados, o projeto passará para o Senado, onde encontra mais resistência entre os legisladores.
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, sustenta que as reformas à atual lei dos meios de comunicação, entre elas um maior acesso para pequenos grupos e organizações não governamentais, assim como também a aplicação de restrições ao número de licenças para possuir uma empresa de comunicação, reforçará a democracia.
Mas os que criticam a iniciativa dizem que o objetivo final do projeto é golpear o poderoso conglomerado de mídia Grupo Clarín."

O Brasil foi o último país a acabar com a escravidão.
O Brasil é o único país dos que formavam a Operação Condor que não pune os militares que torturavam.
O Brasil tem uma legislação sobre comunicações que data de 1963, quando o presidente João Goulart governava.
Argentina, Uruguai e Chile criaram leis para conter o poder da Globo.
No Brasil, não.
O PiG (*) esconde debaixo do tapete.
A Lei de Comunicação de Massa está na gaveta do Ministro das Comunicações desde o Sergio Motta.
Antes de morrer, Sérgio Motta disse a Fernando Henrique: não seja pequeno.
Como se sabe, ele é pequeno.
O Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega.
Nem no México …
Paulo Henrique Amorim
http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=18441

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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