segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Sucessão precidencial 2010

Blog de Inaldo Sampaio
24 de setembro às 12:57:41
Escrito por Fabiana Gonçalves

Confira o comentário do ex-deputado federal (PMDB) Maurílio Ferreira Lima sobre o resultado da pesquisa do Ibope que apontou Ciro empatado com Dilma:

“Já podemos ter certeza que a candidatura Ciro Gomes é inarredável. Dilma Rousseff colou uma imagem que passou de ruim para se transformar em uma correnteza de hostilidade a sua pessoa. Ela está em uma situação de que se cuspir no chão o cuspe pode atingir o olho.

Marina Silva não decola nem incomoda. Ela ocupa um nicho no eleitorado que precisa de alguém que aponte sonhos e utopias. E é importante que esse espaço seja ocupado por uma pessoa digna, serena e tranquila.

As vantagens e trunfos de Ciro Gomes

Ciro não é PT. È Lula. A história mostra que após 8 anos de poder, o eleitorado quer mudar . Não quer mais o PT, mas quer LULA. Essa rejeição ao PT afunda Dilma Rousseff mais ainda. Dilma vai levar consigo para o buraco o PMDB, devido ao tempo de TV. No segundo turno o apoio do PMDB não interessará porque não tem TV. Ciro indo ao segundo turno certamente vai declarar que não aceita o apoio do PMDB, como já declarou ontem em entrevista e esta posição será aplaudida pela opinião pública. O papel histórico de Ciro Gomes está predestinado a um papel histórico. Mandar para o lixo da história o maior entulho hoje da Democracia brasileira, o PMDB que para o bem da nação finalmente acabará na eleição de 2010.

Rejeitado por Ciro Gomes, o PMDB tentará se aliar a Serra. Com Serra estacionado com menos de 40%, no desespero ele poderá receber o apoio do PMDB. Aí vão os dois para um caixão preto com vela apagada. Só o próprio Ciro poderá alterar esta trajetória, se perder o equilíbrio e continuar passando uma imagem de desequilibrado emocional”.
http://www.ieimidia.com.br/site/blog/in.php?page=inBlog&idB=3385

25 de Setembro de 2009 às 18:09:56
Escrito por Fabiana Gonçalves

O comentarista do blog, ex-deputado federal Maurílio Ferreira Lima (PMDB) esclarece alguns pontos questionados pelos leitores no seu último post.

Leia a seguir:

"Tenho recebido alguns emails pessoais sobre matéria de minha autoria postado no seu blog a respeito do titulo do post sobre Ciro Gomes e governar sem o PMDB. Pelo respeito que devemos aos nossos leitores, vamos esclarecer: a notícia sobre o favoritismo de CIRO GOMES em 2010 eu chamei de nuvem, porque as eleições não serão agora, mas em 2010 e muitos dizem que política é como nuvem, hoje tem uma forma e amanhã terá outra, pois o soprar do vento pode alterar tudo. Como muito vento vai soprar até 2010 o que vemos hoje pode mudar radicalmente.

Governar sem o PMDB. Imaginando o cenário de Ciro eleito presidente, tendo rejeitado o apoio do PMDB em um 2º turno, ele conseguirá governar? Uma eleição é como uma guerra. Durante a guerra o que interessa é derrotar o inimigo e ocupar seu território. Terminada a guerra você retira o exército de guerra e passa a usar o exército de ocupação. O exército de ocupação, diferente do exército de guerra, tem como missão governar os territórios ocupados e a história é outra.

Para se governar um país, você precisa contar com uma maioria sólida no Congresso. As regras para ter essa maioria não são as que prevalecem na sua cabeça nem na estratégia eleitoral que lhe tornou vitorioso. As regras são as que prevalecem no Congresso. As últimas eleições têm mostrado que a cada pleito o PMDB elege menos deputados e senadores. Mas vamos partir da hipótese que o PMDB elegerá entre 60 e 65 deputados e uma dezena de senadores. A prática tem mostrado que em uma bancada de 70 do PMDB, 30 pelos menos estão se lixando se a direção do partido está apoiando o Governo, sempre votarão contra. Cerca de 40 estão sempre dispostos a votar no governo, desde que tirem alguma vantagem. Não precisa ser mensalão. São liberação de emendas parlamentares, obras nos seus municípios e aparecer ao lado do presidente quando for ao seu Estado, se por acaso o presidente está nas nuvens.

Há também o problema mais complicado de você ter que ceder ministérios ou postos importantes. AS REGRAS SÃO ESSAS e Lula não teve força para mudá-las nem terá Ciro ou Dilma. Como o problema começa a preocupar Ciro ele diz que faz estas negociações sem perder a hegemonia moral. Não sei como ele fará isso em negociações tão asquerosas. Não é cinismo meu , mas essa é a realidade do nosso país".
http://www.ieimidia.com.br/site/blog/in.php?page=inBlog&idB=3411

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